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                                  ITAMBACURI EM...

                                                O QUE OS OLHOS NÃO VÊEM...
                                                                                           Adaptação 


Havia uma vez um rei
num reino não distante;
que vivia em seu palácio 
 

com toda a corte reinante.
Reinar pra ele era fácil,
ele gostava bastante.

Mas um dia, coisa estranha!
Como foi que aconteceu?
Pra tristeza do seu povo
nosso rei adoeceu.
De uma doença esquisita,
toda gente, muito aflita,
de repente percebeu...

Para algumas indicações
o rei enxergava bem.
Nas secretarias:
 mãe, esposa, tia, primos e outros aliados também
Mas para outras questões sérias
o rei não enxergava e não ouvia ninguém.



E os funcionários
mais antigos do palácio
tiveram que dar lugar
aos seus escolhidos,
que eram sempre muito bem nutridos.
A voz dos escolhidos era fraca,
E nada conseguia ser visto.
Porque o compromisso do rei para com eles
parecia ser a garantia de emprego e nada além disso.

Seus aliados não faziam nada pra melhorar a situação

Muita coisa horrível acontecia em cada repartição
Até o lixo infectante
há tempos...tempos não recolhe não!

E o rei não fazia nada
contra tal situação;
pois será que ele mesmo acreditava
nessa modificação?

E se não ouvia os pequenos
e sua voz não escutava,
por mais que eles reclamassem
o rei nem mesmo notava.

E pior é que a doença
num instante se espalhou.
Quem vivia junto ao rei
logo a doença pegou.

E os ministros e os soldados,
funcionários e agregados,
Muita gente se cegou.


Mas ... algumas daquelas pessoas,
com quem ele na época da sua diplomação convivia,
com quem ele tão bem enxergava,
cuja voz tão bem ouvia,
como num encantamento,
ele agora não tomava
o menor conhecimento...

Seria até engraçado

se não fosse muito triste;
como tanta coisa estranha
que por este reino existe.


E o povo foi desprezado,
pouco a pouco, lentamente.
Enquanto que o próprio rei
vivia muito contente;
pois o que os olhos não vêem,
nosso coração não sente.

O povo foi percebendo
que estava sendo esquecido
que sofria bastante,
até para conseguir remédios ou consulta
era difícil ser atendido
E por mais que se esforçasse
Não era reconhecido






Algumas das pessoas do povo
foi chegando à convicção,
que eles mesmos é que tinham
que encontrar a solução
Criou então este informativo
pra informar a tragédia
Pois quem monta na garupa
não pega nunca a rédea!

No dia de finados
todos marchavam
seguindo para o cemitério  
Mas de repente, que coisa!
Que cheiro possante!
 Era mesmo aquela caixa de ossada
Denunciada aqui antes
E os urubus fazendo a festa 
alimentavam bastante



 Do cheiro forte
até os nobres fugiam
de dedos no nariz
apavorados corriam
Se governar é fazer isso
não é nada demais
é tão simples, é bem pouco
E qualquer um pode mais!

No cemitério, momento terrível!
Muitos querendo acender as velas
Mas por causa da chuva
Deviam usar a capela
Que coisa é esta
que parece um cadeado?
Mas que momento incrível!
Estava trancado.
Já é tarde...
Não teria que abrir cedo
pra este dia esperado?


Esta é a obra do rei?
Será que o programa de governo
É isso que guardei?
foi feito para enganar o povo??? Que coisa! Isso nunca imaginei!


Os funcionários pensantes
quando questiona alguma coisa
logo de setor é mudado
dão uma espécie de "cala a bola"
é o que se tem comentado
Até comentáristas deste blog
Estão ficando calados

Mas nunca tinham pensado
em causar tal confusão
colocaram o rei no trono
E queriam ser ouvidos
ser vistos e recebidos
sem maior complicação.

Eu vou parar por aqui
a história que estou contando
O que se segue depois
cada um vá nos falando
Quem sabe apareça novo rei
ou o povo vá mandando,
Recorrendo à Themis
Para seu direito ir conquistando.

Dizem que ela é cega, imparcial, demora, é lenta,
não distingue o maltrapilho do abastado
mas enxerga e por todos tem cuidado
A todos aplica o reto direito iluminado

Como Damásio quero tirar a venda dela
para que possa ver
com olhos bons e despertos
a pobreza, a doença, a DENGUE
a dor e o sofrer que neste reino
tenho visto acontecer.

Só temo que este governo
possa cegar de repente
Com todo seu engano
Muito mais gente
Pois quando os olhos não vêem
o coração não sente.

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