Em Itambacuri, crianças correm o risco de perder o ano letivo por falta de pagamento à cooperativa de transportes. Veja o que diz o PRESIDENTE DA COOPERTUR
A falta de transporte escolar tem sido motivo de muitas reclamações junto a este blog e várias representações foram aviadas junto ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais.
Em muitas localidades, os alunos ficaram praticamente todo o mês de agosto sem aulas, perderam parte do mês de setembro e em outubro a situação permaneceu. Fato este que já noticiamos em edições passadas.
Hoje, entrevistamos o presidente da Cooperativa de Transportes Urbano e Rural LTDA - COOPERTUR- o senhor Getúlio Júlio Colen Laure que nos informou que alguns dos transportes pararam devido a falta de pagamento por parte da administração pública municipal. Disse que hoje, dia 12 de novembro, a cooperativa recebeu o restante do mês de julho trabalhado, mas que estão sem receber os meses de agosto, setembro e outubro completo. Esse atraso dificulta a cooperativa em manter o transporte dos alunos devido os gastos com manutenção que os transportes exigem.
Informou-nos, também, que a Cooperativa tem 38 motoristas que trabalham no transporte escolar, sendo que alguns ainda estão trabalhando. Disse que dentro de Itambacuri há somente um carro fazendo o transporte escolar, na região de São José do Fortuna 3 carros e em Guarataia a metade dos carros estão rodando. Na região de Cafelândia e Frei Serafim todos os carros estão parados, em Água Preta 2 ou 3 carros estão parados.
Perguntado sobre o valor a receber, o presidente da Cooperativa nos informou que recebendo o restante de julho(hoje), fica ainda a receber R$120.000,00 (Cento e vinte mil reais) referente ao mês de agosto, R$ 180.000,00 ( Cento e oitenta mil reais) referente ao mês de setembro e com relação ao mês de outubro não sabe informar porque ainda não passaram para ele a planilha.
O certo é que a situação é muito séria. Não há como os motoristas trabalharem sem receber. Pagamento é coisa sagrada e necessário para a pessoa arcar com suas despesas de alimentação, vestuário, dentre outras. Nosso município está endividado e muitas crianças estão na iminência de perder o ano letivo o que é injusto e ilegal.
Bem... Quando a criança não vai à escola, é inclusa no Projeto Jandira e quando o prefeito nega à criança a escola? Penso que, neste caso, que envolve muitas crianças, deviam de imediato criar o Projeto Pulseiras prateadas.
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