Hoje
vamos registrar mais um absurdo que aconteceu na história política de
Itambacuri.
O
memorial é de 1992 - mas que pode estar arrastando consequências terríveis para a saúde do nosso povo até os dias atuais.
1992 foi um ano
eleitoral.
Um dos candidatos a prefeito era o Sr. Kemil Ali Modad ( mais conhecido como Kemão) apoiado
pelo prefeito da época Sr. Ataliba José de Magalhães e o outro era Dr. Jackson Munhóz
Perdigão.
O
mês era setembro, véspera das eleições municipais quando a Associação Protetora
da Infância ( Hospital Tristão da Cunha) recebeu DE DOAÇÕES dois grandes recursos.
Uma doação veio da Associação Feminina de Assistência Social - ASFAS - no valor de CR$15.000.000,00 ( quinze milhões de cruzeiros) e a outra doação veio da Secretaria de Estado do Trabalho e Assistência Social (SETAS) no valor
de CR$19.000.000,00 ( dezenove milhões de cruzeiros)
Se
é coincidência ou não, os demonstrativos de despesas apontam que o valor desses dois recursos
foram repassados, dias antes da eleição, para o candidato a prefeito Dr. Jackson Munhóz Perdigão, que foi eleito e
assumiu o governo municipal no ano de 1993.
Ao observar os demonstrativos de Receitas e Despesas deste mês de setembro, notamos a nítida perversidade das regras que regeram a política naquele ano em Itambacuri: Retiraram os recursos da saúde que deveriam servir a toda a população, para satisfação de um grupo, para alimentar uma politicanalha.
Ao
descortinar mais esta sujeira histórica de nossa cidade, buscamos fazer com que
esta matéria sirva como instrumento de reflexão para o nosso povo que por muitos anos vem contribuindo com esta associação filantrópica. Esta que está
sempre a lamentar falta de recursos e então lança leilões de bezerros, festivais ou
outros eventos, com apoio de muitos fazendeiros e pessoas de nossa comunidade que confiando na aplicação correta dos recursos ficam convictos de que o recurso irá beneficiar toda a população.
Estariam
estes recursos destinados à verdadeira finalidade a que dizem propor? Ou servirão
eles para impor a própria política paralela daqueles que se fazem de “donos” daquele hospital?
Que
estes fazendeiros que estão a doar bezerros para os leilões e as pessoas que
estão a investir no Hospital Tristão da Cunha fiscalizem melhor estas
contribuições, pois as doações podem estar servindo para fortalecer uma Associação Pilantrópica, Médicos Corruptos e um Povo Enganado; como se "compreende" da prestação de Contas do ano de 1992.
DIGA NÃO À CORRUPÇÃO!
VOTO NÃO TEM PREÇO, SAÚDE É SEU DIREITO.
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