= Relembro
o fervor das eleições
A
diplomação de um novo prefeito
O
primeiro de janeiro de 2013.
Como
aniversário chegou o ano novo, com um prefeito novo, apoiado por aqueles que
queriam idéias novas.
Inclusive
quem aqui escreve... que pensou numa saúde totalmente transformada... com
atendimento médico, condições de tratamento, medicamentos, acolhimento.
Que sonhou em um governo participativo, justo, sério.
Que
pensou que nesta cidade realmente iria haver mudança por estar assumindo a
prefeitura duas pessoas novas, desligadas da velha política.
Ocorre
que são administradores novos, apoiados por pessoas novas na política, e, mesmo
com os velhos políticos que se juntaram acreditamos que seria apenas apoio,
pois assim diziam: "Itambacuri não pode continuar como está!"
Ocorre
que junto do novo agrupou uma tralheira da política velha.
Ou
seja, tem muita gente querendo ajudar, querendo trabalhar, querendo fazer
diferente, mas, hoje, também, tem poder de mando aqueles que conservam os
mesmos vícios, as mesmas manias da política do jeitinho, do apadrinhamento, da
corrupção.
O
que vemos??? Muitos des (propósitos), muita tentativa de enganar
a eles mesmos achando que não estão
fazendo e copiando o velho. Mas....Só
copiam o velho:
-Apadrinhamento
-Uso
indevido do transporte público
-Falta
de cumprimento de horário por parte de alguns secretários
-Invasões
de áreas públicas
-Complacência
com os mais arraigados adversários políticos.
(Não que a gente queira tirar o que é deles. Pelo Contrário, pensamos
que eles devem receber a medida do que eles merecem.)
O
que vemos???
Vemos
que o “líder” não baseia suas decisões no CONTEXTO POLÍTICO, ECONÔMICO E SOCIAL, desta cidade, para tomar suas decisões.
Explicamos:
a- É muito estranho que um prefeito
assine uma portaria dando um cargo de confiança, a presidência do Banco de Alimentos,
a coordenação de um programa de habitação para uma pessoa que deixou sem
condições de funcionamento toda uma estrutura de um setor da administração ao
retirar um HD de um computador.
Houve vontade de fazer tal
retirada? Não sabemos! Mas houve instauração de procedimento para apurar se
houve o propósito ou má fé??? NÃO!
O certo é que inviabilizou o
trabalho.
b- É muito estranho que se permita o
desfalque de uma equipe de vigilância sanitária, numa cidade em que os
problemas desta área são imensos: açougues a ser inspecionados, armazéns e
supermercados vendendo mercadorias vencidas, e, ainda, o funcionário trabalha
quando e como quer.
c- Alvarás liberados sem o mínimo
critério.
d- Poderes sendo transferidos a quem nunca desejou que este governo existisse.
d- Poderes sendo transferidos a quem nunca desejou que este governo existisse.
e- A falta de ação e procedimentos para apurar casos absurdos de faltas graves, de lesão ao cofres públicos, a exemplo do vereador que tomou posse como auxiliar de enfermagem, sem possuir as condições de assumir o cargo, mas que recebeu durante todo o tempo como se em exercício tivesse, é revoltante!
Há outras situações sérias...
Não conseguimos entender que tanto
motivo “o líder” encontra para "apoiar" a sua oposição.
Não tratamos aqui dos adversários, de quem não votou e levantou a bandeira contra, afinal, um prefeito é governo de todos. Tratamos aqui dos opositores ferrenhos.
Hoje ele está compromissado com eles. Estarão eles compromissados com ele?
Vemos muita insatisfação. O líder já não dá mais
atenção a seus companheiros, aqueles que deram à sua candidatura a vitória.
Percebemos
que a cada dia abandona suas ovelhas. Não nos referimos àquelas que ficam atrás
de cargo, falamos daquelas que querem participar apontando o que precisa ser
corrigido, porque desejam uma cidade melhor.
Lembremos
que um político inteligente não abandona seus aliados, mas administra junto com
eles para assim errar menos.
Um
político inteligente não confere poder de mando a quem tentou durante todo o
tempo lhe “derrubar”.
Por
outro lado, comentam-se muito de frequentes espertezas praticadas por alguns de
seus secretários, ou aqueles que ocupam altas posições. Engana-se ele quando
pensa que todos eles estão preocupados com a sua administração.
Um
líder precisa estar cercado de pessoas imbuídas na vontade de fazer a gestão
dos serviços públicos e não só querer o salário.
Infelizmente,
muitos dos que estão com “o líder” porque querem o bem desta cidade e não estão
com ele por meros interesses políticos futuros, às vezes, nem são ouvidos e
valorizados.
As
pessoas sérias estão observando este hábito do "lider" apoiar quem pouco ou nada faz,
de apoiar “perseguidores, opositores” como se não tivesse pessoas capacitadas ao
seu lado. Isso traz descontentamento e desgosto.
Longe
do líder muitos criticam, inclusive alguns dos antigos adversários que dizem: Nós é quem continuamos administrando. E é
verdade!
A
diferença entre os que estão insatisfeitos e se calam e nós, é que nós somos capazes de
colocar pra fora aquilo que nos causa angústia. Conseguimos ir verdadeiramente
contra o fato de sua administração dar hospedagem aos erros e aos adversários colocando-os em
cargos ou funções de confiança, não por eles terem sido adversários, mas pelo
fato de alguns terem participado na linha de frente de um governo corrupto.
Hoje
é difícil até mesmo para falar que se acredita nesta administração; pois ela cada dia veste-se da velha.
Ah...É
preciso entender que há casos em que a pessoa se sente acanhada de conversar
com um “líder” debaixo de uma árvore. Há documentos que exigem uma mesa para
serem analisados.
Infelizmente,
sabemos que para inovar, só faltou a administração arrancar a placa de "Gabinete
do Prefeito" de dentro da prefeitura e pregar na Praça dos Fundadores. È lá que
as vezes quer ouvir as pessoas. Se é que quer!
Já que junto há sempre um celular para
atender, uma mensagem a passar ou quem sabe receber, é difícil até mesmo de fechar uma conversa com o líder.
Para
nós, essa idéia de despachar sem dar atenção é absurda. Aliás, saber ouvir é esvaziar-se de si, colocar no lugar do outro, de compartilhar do que o outro tem a nos dizer. Pessoas não são coisas,
são dotadas de sentimentos. Atenção é tudo!
Pensamos ser uma falha o vício do celular, quem
sabe, neste mundo virtual, somos nós quem perdemos a noção de administração pública.
A
praça, nos lembra, também, as palavras do Deputado João Plenário que se vão com
o Bla bla bla bla bla bla laumlaums laumslaushanls
Na
hora do discurso, uma beleza; na hora do compromisso, uma tristeza.
E
lá se foi meu voto infrutífero!=
Errata: Onde se lê de habitação, leia-se do INCRA.
Errata: Onde se lê de habitação, leia-se do INCRA.
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