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ALERTA AO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, AO JUÍZO ELEITORAL E AOS ELEITORES DE ITAMBACURI – MINAS GERAIS





Ao aproximar o dia das eleições/2014, o itambacuriemfoco chama a atenção dos eleitores e Justiça Eleitoral para as mentiras e situações que os políticos de Itambacuri escondem e criam para se promoverem ou elegerem seus deputados e governos e que acabam por transformar o direito à saúde numa troca de favores.
De longas datas, na história de Itambacuri, há indícios de desvios de recursos das entidades hospitares para fins eleitoreiros e isso pode estar arrastando até os dias atuais. 
Por isso, pedimos a atenção e análise da situação que vamos expor, nesta matéria, por parte de toda a comunidade.
Das práticas:

    1- Do médico Jackson Munhóz Perdigão
Importante descortinar a sujeira histórica da saúde para que entendamos como isso vem arrastando ha muitas décadas.
 Outrora, no dia 30 de setembro de 1992, 3 dias antes das eleições municipais que aconteceram no dia 03 de outubro de 1992; a Associação Protetora da Infância ( Hospital Tristão da Cunha) recebeu de DOAÇÕES dois grandes recursos.
Uma doação veio da Associação Feminina de Assistência Social - ASFAS - no valor de CR$15.000.000,00 ( quinze milhões de cruzeiros) e a outra doação veio da Secretaria de Estado do Trabalho e Assistência Social (SETAS) no valor de CR$19.000.000,00 ( dezenove milhões de cruzeiros).
Se é coincidência ou não, os demonstrativos de despesas apontam que o valor desses dois recursos foram repassados, no mesmo dia, para o candidato a prefeito Dr. Jackson Munhóz Perdigão, que foi eleito e assumiu o governo municipal no ano de 1993.  (O candidato adversário à época era Sr. Kemil
Ali Modad mais conhecido como Kemão).

 Analise os documentos:



2014, passados 22 anos, um carro de som volante com a voz de Dr. Jackson, circula pela cidade anunciando o apoio deste ex-prefeito e médico aos candidatos Bonifácio Andrada e Helio Gomes e informando que o Hélio Gomes está ajudando o Hospital Nossa Senhora dos Anjos.

Ao questionar ao diretor da instituição sobre esta ajuda, inicialmente, ele disse que não tinha nada a declarar e depois disse estar aguardando porque como é para um hospital ele ainda acredita na possibilidade de acontecer.

Ocorre que, isso caracteriza uso de instituição hospitalar como tentativa de compra ou captação de votos com promessa  eleitoreira de pagamento futuro.

Precisamos fiscalizar e pensar bem antes de votar, porque assim como esta promessa de ajuda por parte do candidato Helio Gomes, ( se é que existe) também, em 2012 o deputado
Fabinho Ramalho DEU A GARANTIA QUE LIBERARIA 1 MILHÃO DE REAIS PARA O HOSPITAL; recurso que viria para Itambacuri no ano de 2013 e desde o ano passado e principalmente, nos últimos meses, só ouvimos lamentos por parte dos diretores de hospitais.Veja a promessa:



Não podemos permitir que os políticos locais usem a saúde como moeda de troca, escondam seus propósitos e segundas intenções. 
Não acreditamos que alguém sai a colocar sua voz e seu nome na rua para fazer campanha eleitoreira, utilizando o nome de uma entidade, sem nenhuma garantia. E nem podemos permitir o uso do nome de uma instituição filantrópica para tal fim.



2- Do Prefeito Vicente Alves Guedes e cabos eleitorais:

Um outro carro de som volante, percorreu nossa cidade comunicando o apoio de Vicente Guedes e do Vice-prefeito Geraldo Souza aos candidatos Fabinho Ramalho (deputado Federal) e Neilando Pimenta (deputado estadual) e na locução
ainda, ouve-se a voz do diretor do Hospital Nossa Senhora dos Anjos comunicando a liberação de recursos para este hospital por parte dos candidatos. 
E, ainda, bem próximo, à entrada do hospital NSA há banners com a imagem destes candidatos.
Assim, antes mesmo de chegar ao hospital, o cidadão é lembrado em quem ele deve votar. É como se dissesse: Você deve GRATIDÃO a estes deputados!
Desta forma, o pouco conhecimento de algumas pessoas acerca dos recursos da saúde leva-os a assumirem uma dívida com os médicos e políticos sem que saibam quem é quem.

Igualmente, está circulando na internet um vídeo com uma gravação em que aparece a imagem do prefeito Vicente fazendo PROPAGANDA POLÍTICA DENTRO DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DOS ANJOS, UMA REPARTIÇÃO PÚBLICA falando que Fabinho Ramalho destinou verbas para a entidade.  Eis o teor:



Ocorre que, quando visitamos o Portal da Transparência Brasil não recebemos esta informação. A informação deste sítio é que Fabinho Ramalho propôs emenda ao orçamento para fomento ao setor agropecuário, no município de Itambacuri, no valor de R$300.000,00 - valor ainda não liberado. (obs: portal foi atualizado em 15/09) 


Ainda ontem, recebemos informações de uma pessoa ( pessoa honesta, séria) que fora consultar em um órgão municipal, que o médico que ali trabalhava perguntou a ela  se ela vota e a instruiu em quem votar. 



O tempo tomado por este médico dentro de um órgão público para fazer campanha política e ensinar a pessoa a votar é o tempo que ele está tirando de outra pessoa o direito á saúde.

(Pelo fato da pessoa depender do médico em momentos de
maior necessidade, elas tem medo de falar ou testemunhar, o que só seria a confirmação desta prática de captação de votos através de um serviço de instalação de câmera, mas que devido a dificuldade deste procedimento e de  provas, é importante
que seja repensada como devemos denunciar e como apurar e combater esta prática que se dá de forma tão conhecida e ao mesmo tempo em um ambiente tão restrito que dificulta a aplicação de penalidade a estes médicos corruptos)

3- Do ex-prefeito Henrique Scofield

Para completar esta situação vergonhosa de cobrar da população que troque seu voto por uma verba destinada á saúde, está circulando na cidade uma carta em que o ex- prefeito Henrique Scofield cita que O CANDIDATO GUSTAVO CORREIA “SOCORREU O HOSPITAL TRISTÃO DA CUNHA COM R$450 MIL REAIS” EM 2014.



Gente, é preciso analisar o porquê que estes parlamentares não dão melhor assistência a estas entidades durante 3 anos e no período eleitoral, de 4 em quatro anos, como na copa mundial, estes hospitais se movimentam e surge em Itambacuri o falatório de que os hospitais estão passando por necessidades e este ou aquele deputado “é o redentor” da situação. É o pai da instituição.
 Os políticos não lutam para que os repasses do Fundo Municipal de Saúde sejam receita operacional do orçamento Federal. Eles preferem fazer emendas porque ao indicarem verbas para instituições, os deputados já têm a base eleitoral
(que é um hospital). E temos que o maior montante financeiro do pagamento das emendas é liberado bem no ano eleitoral.


E assim, seguem as entidades fazendo politicagem cada um com seus deputados.

E nós aceitando este jeito de fazer política estamos segregando ainda mais os
hospitais de Itambacuri, onde médicos politiqueiros vão tratar cada um de acordo com o que merece. Ódio contra os adversários políticos e castigo para os seus inimigos, como muito já ouvimos nesta cidade, de médico não atender paciente porque não votou em seu candidato.

Seguem, assim, por décadas as instituições de saúde de Itambacuri como os maiores comitês eleitorais dos políticos.



4 - Do candidato Gustavo Perrella

O candidato Gustavo Perrella, aquele dono do helicóptero que foi apreendido com 455 quilos de cocaína,  soltou um panfleto, na cidade, dizendo que trouxe benefícios para o nosso município. 
Quem pensou que foi droga, enganou...

Segundo o panfleto, ele trouxe Equipamentos hospitares para a Associação Protetora da Infância e ambulância.



Daí a necessidade de refletirmos: Tantos deputados investindo na saúde ( é na saúde que falam...) por que nossos hospitais estão em crise???
 Estes  recursos e benefícios realmente chegaram até nossas entidades? 

Se sim, foram eles destinados à verdadeira finalidade a que dizem propor? Ou estão servindo para impor a própria política paralela daqueles que se fazem de “donos” dos hospital?

5- Dra Lia, dr. Jackson, Henrique Scofield

Ainda, nesta tarde, um carro de som volante anuncia o convite de dr. Jackson, dra Lia e Henrique Scofield para uma carreata com os candidatos a deputados " que estão salvando a saúde de Itambacuri". 

Isso é muita enganação. É  o maior descaramento, é falta de vergonha. 
O povo de Itambacuri não pode nunca deixar de esquecer que estas pessoas sujeitaram seus mandatos políticos a escândalos, transformando instituições públicas em instrumentos do crescimento de riquezas materiais.

- Além de outras condenações, Dr Jackson e dra Lia foram  todos condenados por fraude nos exames laboratorias. Ação proposta pelo Ministério Público - processo 0237 01 001218-2. 
Dr, Jackon como prefeito, fez contrato com o Laboratório Medeiros Perdigão que pertencia a sua esposa Edna Perdigão e com os médicos dr. Walter como secretário de saúde e Dra Lia requisitavam exames laboratoriais direcionados a este laboratório. Os exames eram pagos pelos cofres públicos, mas a preço de serviço particular e o lucro dividido entre eles. 
 A médica Lia foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais por "Rombo á previdência" em ação também proposta pelo MP - processo nº 0327 03 008 800 6 - em que a médica recolhia descontos dos vencimentos dos servidores para a previdência, mas não promovia o repasse das contribuições previdenciárias.

- Não podemos esquecer que a saúde de Itambacuri tem uma dívida com todas aquelas pessoas que se submeteram a cirurgia de varizes, no Hospital Tristão da Cunha, e hoje se encontram doentes, entrevadas, deficientes em suas casas porque a usura de certos médicos, sem possuir especialização em angiologia e em anestesia se passaram como capazes para tais cirurgias e os pacientes, ainda hoje, sofrem sem condições de caminhar. É desumano o que fizeram. É uma dívida social que temos, contraída por quem faz de instituição filantrópica uma instituição PILANTRÓPICA.

- Henrique Scofield permitiu que sua ex-secretária de saúde fizesse compras para a sua própria secretaria em seu comércio, não tomou nenhuma providencia quando a sua secretária inventou um surto de doenças endemicas para a cidade, houve falsificação de documentos, perseguição a funcionários, usaram do órgão de polícia para reprimir quem manifestava contra as irregulares da saúde.

Perguntamos: Estarão eles preocupados com a "salvação da saúde????"
Vocês ainda acreditam nestas pessoas que fizeram má uso de verbas públicas e tiraram as condições de melhoria de um povo?

Por que precisamos deixar que este povo continue a influenciar na política local, ludibriando os mais humildes, depois de cometem crimes contra a administração pública, ou ter seus direitos políticos suspensos por atos de improbidade.

Pessoas, os tribunais já confirmaram que eles não agiram com retidão na administração de coisas públicas. 
A saúde de Itambacuri pede socorro e a hora é agora.
 Dia 05 de outubro vamos dar um basta a estes enganos, pelo bem de todos nós, pelo avanço de nossa cidade. 

Lembremos que, quando um médico ou diretor de uma entidade hospitalar ou servidor se propõe a realizar campanha política, de forma aberta como estamos presenciando em Itambacuri, isso também caracteriza uso eleitoral da máquina
administrativa em campanha eleitoral, já que estes médicos, diretores e apoiadores dos hospitais ( SÃO OS DOIS HOSPITAIS) eles estão vinculando o nome da instituição hospitalar ao político e, na maioria das vezes é dentro dos hospitais ou órgãos onde atuam que pedem o voto, como estamos sabendo que está acontecendo e precisa ser apurado em Itambacuri.

Os discursos com promessas de doação de dinheiro para as entidades são vergonhosos,  uma vez que o que estes políticos tem oferecido para o cidadão, já é direito de todos; que é saúde. Direito social que passou a vigorar no Brasil com a criação do SUS pela constituição de 1988.



Sendo direito de todos, a saúde não pode ser usada como moeda de troca de prática de corrupção eleitoral.

Ademais, os recursos da saúde, ainda que sejam destinados através de emenda parlamentar, fazem parte do orçamento público da União ou do Estado, que nada mais são do que impostos pagos por todos nós brasileiros.

Eleitores, todas estas situações estão levando o nosso povo a assumir uma dívida moral com políticos do Hospital Tristão da Cunha ou do Hospital Nossa Senhora dos Anjos, diante da necessidade de uma consulta.
Interessante observar que, as necessidades de uma instituição hospitar são equiparadas ás de nossas residencias ou casas; que é um compromisso mensal de pagamento de gasto com energia elétrica, água, funcionários, alimentação, dentre outras despesas e o apoio de políticos destinados a estas instituições em época pontuada ( ano de eleição) é como se de 4 em 4 anos é que os hospitais precisam quitar suas dívidas. 
Temos que acompanhar melhor os recursos destes hospitais, ver o que temos no orçamento, ter uma garantia de política pública de saúde e não de politicagem na saúde.

Chamamos a atenção da Justiça Eleitoral para a forma como funcionam as entidades hospitalares de Itambacuri, em tempos de eleições. 
É preciso investigar se não estão a prejudicar quem precisado serviço, prejudicando o município como um todo, pois já sabemos de  casos em que certas emendas parlamentares tiveram por destino o financiamento da campanha de deputados, a exemplo da “máfia da sanguessugas”, esquema desmontado pela Polícia Federal em maio de 2006.

Por isso pedimos ao Ministério Público Eleitoral que alargue as vistas no sentido de investigar e apurar se estes recursos não têm por fim, o escoamento de recurso para a campanha eleitoreira destes deputados e o engordar das contas bancárias de algumas pessoas, como aconteceu na eleição municipal de 1992, em que foi repassado todo o valor dos recursos doados pela Secretaria do Trabalho e Assistência social e da Associação Feminina da Assistência Social ao candidato a prefeito Jackson.


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