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PARA NUNCA ESQUECER...
O SOFRIMENTO E A DOR DAS MÃES QUE TIVERAM FILHAS TROCADAS NO HOSPITAL TRISTÃO DA CUNHA...

No ano de 2002, internou no Hospital Tristão da Cunha de Itambacuri a senhora Cleusa de Deus Barbosa da Silva e a Sra. Luzinete Batista Rodrigues Pego para o nascimento de suas filhas.

A criança Daniela, nasceu no dia 17 de maio de 2002 e a criança Michelly nasceu no dia 18 de maio de 2002.
A troca de crianças neste hospital de pequeno porte onde não nascem nem 10 crianças no mesmo dia e em datas diferentes é um grande sinal de descuido e da falta de identificação das recém-nascidas nesta entidade.
Vejamos:
As crianças nasceram, mas não ficaram com suas mães biológicas.
Elas foram trocadas neste hospital que é uma ASSOCIAÇÃO PROTETORA DA INFÂNCIA.
8 anos se passaram com os bebês trocados e esta situação tem dado o que chorar.
Como se descobriu a troca: Conta a dona Luzinete que havia entrado com pedido de pensão alimentícia para a filha Daniela porque o pai não estava dando nenhuma ajuda para a criação da filha e ainda dizia que a filha não era dele.
Então ele foi preso a primeira vez.
Em seguida, ele fez o pedido de DNA e antes mesmo do resultado ele foi preso novamente.
Ao sair o resultado de DNA, constatou-se que ele não era o pai da criança e então ela entrou em desespero, porque se a criança não era filha dele, também não era filha dela.  
Por isso, o advogado Dr. Jaquilane Jardim de Oliveira, fez o pedido de DNA dela e da criança. O resultado então confirmou que ela não era a mãe biológica da Daniela.
Mais um tempo de dor e angústia, ela passou a viver. Estava criando uma filha que não era dela e não tinha nem noção de onde estava o paradeiro de sua filha.
Ás vezes questionava o que tinha acontecido com a sua filha, se havia morrido, se era realmente menina se estava no Rio, São Paulo e isto quase a fez enlouquecer.
Pediu-se então no processo que fosse chamado o hospital para declarar o número de crianças nascidas naqueles dias próximos a 17 de maio de 2002, data de nascimento da criança.
Duas mães que tiveram crianças na época então fizerem o exame de DNA e o resultado acusou que sua filha Daniela havia sido trocada no Hospital Tristão da Cunha com a criança Michelly filha da senhora Cleusa de Deus Barbosa da Silva.
D. Luzinete conta que ela não teve parto normal e que ainda teve que ficar no hospital mais 7 dias com a criança para tomar banho de luz, porque esta havia nascido “ amarelinha” enquanto a outra mãe saiu do hospital carregando a sua filha.

Sentimento: O Sentimento das duas mães é de tristeza. As duas mães estão sofrendo muito. Todas dizem querer a filha biológica mas nenhuma quer deixar a filha que cuidou até agora.

As crianças:
As crianças estão vivendo em grande conflito.
Não é sem razão que quando perguntam quem é a mãe, elas demoram a responder.

Condições de moradia:

Daniela mora numa casa de 6 cômodos em um sítio, na zona rural de Itambacuri, próximo a Frei Serafim. Todos os dias tem o leite do gado que ali criam, verduras e muitas frutas.
A casa tem televisão, vídeo, moto, toda uma estrutura e uma referência de pai que é o padrasto

Já a Michelly mora com seus 3 irmãos e mãe, na Vila Pedreira em uma casa de chão batido, de dois cômodos, uma cama e a maioria deles dormem no chão.
Conta D. Cleusa que às vezes deixava de comer para sustentar os seus filhos e que agora não quer que tirem a Michelly dela.
E acrescenta:“Eu choro o dia todo, a noite toda. Para mim, a minha filha que estava comigo até hoje era a minha. Nunca pensei que um dia tivesse que passar por isso.”

 Infelizmente estas crianças não tiveram nenhum acompanhamento psicológico.

D. Luzinete diz que já sofreu demais, passou por muitas situações constrangedoras por duvidarem dela e o que mais deseja é ficar com sua filha biológica e Justiça.
Justiça também é o desejo de D. Cleusa.
Esse erro tem trazido muito sofrimento para as famílias.
As duas famílias vão precisar de ajuda para superar esse problema.
O mundo dessas famílias e principalmente dessas crianças foi violado. A identidade e a referência pai/mãe/primos/avós e o círculo de convivência também.
E o pai? Quem o condenará depois de provado que a filha a que ele negou pagar pensão não era realmente sua filha? Bem...mas  se obrigava ao dever por questões "até então" paternas.
Que a justiça lance um novo olhar para esta Associação Protetora da Infância, pois não são poucos os casos de violação de direitos que tem envolvido esta entidade.
Quem não se lembra da morte da criança de Água preta?
Como andam os “inquéritos” sobre estas situações que cercam a Associação Protetora da Infância?
Muitos acreditam que os diretores deveriam ser afastados para uma investigação mais incisiva sobre a áurea que envolve esta entidade.
Chega de tantos erros! Pelos direitos das crianças!

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