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CASO DE POLÍCIA: DELEGADO THIAGO CARVALHO COURI.

Mais uma vez senti um aperto no coração, uma saudade forte inexplicável de minha filhote. De igual forma fiquei pensando em tudo que a Polícia Civil de Itambacuri tem feito para comigo durante 3 anos e 6 meses.
Então, na quarta-feira ( 03 de abril) dirigi-me à Delegacia de Polícia e pedi para conversar com Jéssica sobre o inquérito que foi aberto para apurar a morte de minha filha.
No meio da tentativa de esconder as várias causas do descaso, ela informou-me que o inquérito ainda não foi concluído porque ainda precisa ouvir um médico que só vem a Itambacuri aos sábados.
 Sem nenhuma esperança continuo pensando que aquele órgão não passa de um “Rio Tietê” que atravessou o meu caminho. Afinal... São mais de 3 anos.
Bem... Seria bom se ao menos a Polícia Civil de Itambacuri repensasse sua função social com mais competência, isenção e responsabilidade. Foi uma vida.
 Não é assim que pensam... e os “grandes chefes” ainda aplaudem, dão medalhas, títulos, promoções.
 Não estou condenado os(as) rasos(as)s funcionários(as). Coitados(as)!!! Meros(as) cumpridores(as) de mandos.
Também, não sei o que acontecerá comigo nos próximos dias...
Meu único plano, a cada minuto, é retirar da alma o que aconteceu.
Amanhã!!!! O amanhã pertence a Deus.

A história que passo a descrever é pesada... Estou emocionada, mas vou contar Tudo....

THIAGO CARVALHO COURI: UM POLVO E SEUS TENTÁCULOS!

A História é longa. Quando comecei a escrevê-la não imaginava que ela teria exatamente 8 tópicos. Por isso, quando a terminei, pensei logo no polvo e então decidi dividi-la em tentáculos.
o Polvo tem capacidade de camuflagem. De igual modo, vi no delegado Thiago Carvalho Couri um ser capaz de realizar muitos intentos, usando-se de sua profissão, quais veremos a seguir.
Além disso, o Polvo exerce a autotomia (uma espécie de mutilação espontânea) quando a coisa aperta pro seu lado.
Antes, porém de adentrar na história propriamente dita, fiz um resumo de cada tentáculo; de forma que ao chegar no tentáculo você leitor terá uma idéia do que ali irá ler.

TENTÁCULO 1 –  QUEREM MATAR ... A ESPERANÇA
 UM HOSPITAL FECHADO... UM HOSPITAL SEM MÉDICOS... UMA MORTE...UM PEDIDO DE ABERTURA DE INQUÉRITO... DOCUMENTOS FALSOS... VÁRIAS INTIMAÇÕES...CALA A BOCA... TROCA DE FAVORES... UM BLOG... DUAS BUSCA E APREENSÃO... UMA REPRESENTAÇÃO... DIREITOS HUMANOS... CORREGEDORIA DE POLÍCIA... DELEGADO TRANSFERIDO... 3 ANOS E 6 MESES... INQUÉRITO SEM CONCLUIR. PRAZO EXTRAPOLADO...

TENTÁCULO 2 –  CAÇA A ODONTÓLOGOS - CASO KARINE
UM CONCURSO... PERSEGUIÇÕES...UMA PSICÓLOGA... UMA CONDUÇÃO COERCITIVA À DELEGACIA DE POLÍCIA... UMA SITUAÇÃO DE VEXAME E CONTRANGIMENTO... UM DELEGADO... UMA AÇÃO POR ABUSO DE AUTORIDADE...

TENTÁCULO 3- O MANIFESTO DOS DELEGADOS
UMA AUDIÊNCIA... UM DELEGADO ACUSADO... UMA BUSCA PESSOAL... UMA MANIFESTAÇÃO

 TENTÁCULO 4 – O PRÊMIO POR PRODUTIVIDADE

TENTÁCULO 5 – O INQUÉRITO POLICIAL EM DESFAVOR DO JUIZ DE DIREITO
UM INQUÉRITO POLICIAL PARA APURAR ILÍCITO PRATICADO PELO JUIZ DE DIREITO CLÁUDIO SCHIAVO CRUZ E OS POLICIAIS MILITARES HILDES ROBERTO DOS SANTOS KOCK, MARCELO JULIANO BRUCK E MARCONDES DOS REIS SILVA - UMA CORTE ESPECIAL DE JUSTIÇA - UMA DECISÃO

TENTÁCULO 6 – AS TRANSFERENCIAS DO DELEGADO

TENTACULO 7: REÚS: ESTADO DE MINAS GERAIS E THIAGO CARVALHO COURI. 
AUTORES: TIAGO DOS SANTOS LEMOS E FRANKLIN LEMOS DA COSTA.

TENTÁCULO 8 – AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. RÉU: DELEGADO THIAGO CARVALHO COURI.

Vamos lá!

 TENTÁCULO 1 -QUEREM MATAR A ESPERANÇA
Minha filha Lillian Pereira da Silva, faleceu em 30 de dezembro de 2008 tendo como causa mortis Septicemia, parada cardio-respiratória e celulite periorbitária; Pedi ao Ministério Público que verificasse o sistema de plantões na cidade, e que houvesse uma inspeção sanitária nos hospitais porque estava ouvindo falar de várias mortes em que a causa era dada como septicemia ou doença não identificada. O promotor de justiça Dr. Herman Rezende enviou ofício em 10 de setembro de 2009 para o prefeito solicitando informações acerca dos plantões nos hospitais; para o Hospital São Vicente de Paula pedido de informações sobre o atendimento da paciente, para a vigilância sanitária municipal solicitando relatório de inspeção sanitária e para a Delegacia de Polícia Civil de Itambacuri pedido de abertura de inquérito para apurar possível crime.
Em resposta, o prefeito faltou com a verdade ao dizer que as entidades não são públicas e ao afirmar que o Hospital Tristão da Cunha mantém dois médicos diariamente de plantão.  Afirmo isso porque o município de Itambacuri fez opção pela gestão plena de saúde e recebe recursos públicos, depositados fundo a fundo via FNS (Fundo Nacional de Saúde) e que, quanto a questão do plantão, quando eu precisei levar Lillian ao hospital Tristão da Cunha este encontrava-se fechado e é sabido por muitos desta cidade que lá não há plantões contínuos e que isto pode ser observado em escala de plantão daquela entidade. O Hospital São Vicente fez suas alegações. A vigilância sanitária de Itambacuri enviou dois relatórios de inspeção, sendo um do Hospital Tristão da Cunha e outro do Hospital São Vicente de Paula. O Promotor de Justiça encaminhou a documentação para minha apreciação e verifiquei que a metodologia usada na inspeção dos hospitais não era a mesma. Eu não confiei nos relatórios. Procurou a GRS ( Gerência Regional de Saúde) e relatei o fato ocorrido com minha filha, os casos de septicemia e perguntei da possibilidade de uma inspeção nos hospitais de Itambacuri. Informaram-me sobre o procedimento e quando apresentei os laudos da vigilância sanitária de Itambacuri para a atendente olhar; ela chamou mais duas pessoas e disseram para mim que aquele relatório foi feito por eles; Que haviam praticamente tirado o timbre do Estado e copiado o laudo do Hospital são Vicente de Paula. Explicaram-me que um laudo de vigilância sanitária deve ser feito e assinado por no mínimo 3 técnicos. Que o laudo da vigilância sanitária de Itambacuri está assinado somente por Aline Aparecida Gomes da Silva. Numa visão geral, o laudo foi copiado. Inclusive na conclusão só retirou a data. Percebi que as pessoas daquele setor não gostaram do que havia acontecido, pois uma delas disse que ia ligar para a Secretaria de Saúde e falar com Aline. Pedi a elas para não fazerem isso e que iria pedir  ao Promotor de Justiça que fizesse documento para a GRS pedindo o laudo de inspeção deles e assim que lá chegasse ele mesmo iria verificar a ocorrência. Eu acredito que eles ligaram para a Secretaria de saúde de Itambacuri porque quando a declarante chegou em sua casa, havia sido procurada por policiais civis de Itambacuri e logo depois recebeu uma intimação para comparecer no outro dia na Delegacia. Lá, fui conduzida pelo investigador Carlos Alberto Alves até a sala do delegado e ali assustei-me com a conversa do delegado sobre o fato de eu estar questionando a saúde de Itambacuri. Tive “medo” daquela conversa e da forma como foi conduzida pelo Delegado. Neste dia ele não tomou o depoimento por escrito e eu sai dali arrasada. Só entendi a atitude do delegado quando vi um documento da vigilância sanitária assinado pela esposa do delegado, a sra. Fabiana de Oliveira Dutra Teixeira e também as folhas de pagamento da saúde de itambacuri..
Em 2010, a questão da falta de plantões nos hospitais continuou do mesmo jeito. Percebi muita coisa errada na saúde, o lixo da cidade era jogado nos arredores do rio da Barbosa, houve um elevado número de casos de dengue e então começou a acompanhar mais o site do Ministério da Saúde, bem como o portal da transparência para verificar os recursos que vinham para o nosso município e não acreditando em muita coisa dos poderes públicos resolvi criar um boletim eletrônico em 23 de maio de 2010 começando por alertar a população acerca da situação e cuidados de prevenção da Dengue que era a doença do momento na cidade.
 A partir desta data intimações passaram a ser rotina para mim. Porém sem tomada de termo por escrito.Muitas das intimações eram feitas para que eu atendesse às 11:00 horas e devido a demora no atendimento, os funcionários saiam para o almoço e  eu acabava por ficar sozinha com o Dr. Thiago em sua sala, sendo que na maioria das vezes ele falava sobre as postagens do blog, principalmente no tocante as narrativas sobre a saúde da cidade, e os questionamentos feitos por mim. Ele deixava bem claro, que ele, Dr. Thiago, não estava satisfeito com o que estava sendo narrado.
As palavras e gestos do Dr. Thiago, tinham clara intenção de intimidação contra a mim. Nas primeiras intimações, devido as circunstancias, eu me sentia quase impossibilitada de reação porque era tomada de surpresa e quando percebia estava sem cópia nenhuma dos documentos, de modo que não podia denunciar aquela situação, até porque eu também tinha vergonha de falar com outras pessoas sobre o que estava passando.
Uma vez eu pedi o esclarecimento sobre questão de pagamentos em prestações de contas a pais do prefeito. Os documentos das prestações de Contas apontam que eles receberam duas vezes o mesmo mês; e antes mesmo de ser intimada a comparecer à Delegacia de Polícia para depor, senti-me na obrigação de ligar para o aquele órgão porque como a cidade é pequena, todos já estavam sabendo que havia uma “queixa” contra mim e então por telefone, informaram-me que não sabia por que eu não havia sido intimada, mas que eu poderia ir “tal” hora. Tudo sem maiores preocupações se realmente era eu quem estava do outro lado da linha telefônica. Este Inquérito Policial foi falho desde o nascedouro, nada sigiloso. Chegando à Delegacia de Polícia parece que já tinham adiantado tudo. Nem meus dados pessoais ficaram corretos. No relatório, Dr. Thiago fez afirmação falando que eu havia admitido fatos que na verdade eu não admiti. O relatório ficou em desconformidade com a minha fala na delegacia; Com base no relatório a Promotora Grazziela Gonçalves Rodrigues propôs uma transação Penal.  Pela dificuldade de conseguir um advogado, ainda que possuindo provas que esclarecessem os fatos me vi obrigada a aceitar uma transação penal e exercer prestação de serviço a comunidade na Fazenda Santa Maria e lá trabalhei junto com outras pessoas que estavam cumprindo pena por crime de porte ilegal de arma, roubo e outros. Contudo, eu me sentia muito confortável de prestar serviço naquele local junto àquelas pessoas ditas “criminosas” porque eles me tratavam com muito mais respeito do que o delegado que me intimava sem motivos, usando o nome de minha filha falecida para me dar cala a boca. Também, eu já tinha o conceito de onde realmente atuavam os bandidos.  Vale destacar que a Sra. Fabiana Dutra de Oliveira, que é esposa do Delegado, era membro do Conselho Municipal de Saúde órgão que fiscaliza e aprova as prestações de contas da saúde e que por isso eu entendo que a situação era claramente prejudicial a todo o sistema de direito, na medida em que o Dr. Thiago estava tratando de questões em que havia envolvimento da esposa dele. (OBS: Só mais tarde a Promotoria me informou que como a polícia tem o poder de investigação e pela  confiança que tinha na autoridades policial, geralmente eles liam somente o relatório policial para fazerem a pronúncia. Acredito que foi a partir deste ponto que as promotoras de Itambacuri começaram a ter mais cautela com os atos de Dr. Thiago) Este é só um dos fatos que me trouxe insegurança, descrédito, desconfiança, medo em relação à prestação de serviços por parte da instituição Polícia Civil de Itambacuri. Por muito tempo senti-me intimidada na rua, quando de forma reiterada, assumindo posição de superioridade e de abuso eu era encarada na rua pelo delegado Thiago, quando me via ou colocava o carro no ponto de quase parando e a olhava com aspecto de intimidação. Por muito tempo eu evitei de contar o que estava acontecendo para a minha família para não aumentar o sofrimento dela.  Muitas vezes pouco conseguia dormir e tinha dias que por medo não sentia a mínima vontade de sair de casa, nem para ir para o trabalho. Fiquei por várias vezes faltosa ao trabalho. Teve um período que fiquei com a imunidade baixíssima. As plaquetas não aumentavam por nada. Anemia forte. Recebi uma licença de 15 dias. Quando passei pela perícia, a médica ao ver meus exames se assustou e me mandou para Belo Horizonte. “Você está na linha da leucemia”: disse.
Em função da matéria de pagamentos aos pais do prefeito o blog foi excluído.
Eu continuava muito triste e ansiosa com o descaso e os abusos na saúde e então criei um outro blog, não mais do UOL, mas do Google e continuei a publicar os recursos que vinham, os desvios e então muitas ações os  SCOFIELD impetraram contra mim. Várias indeferidas pelo juiz Emerson Chaves. Apesar de vitórias judiciais que eu consegui, volta e meia eu era intimada à Delegacia de polícia para ser dado uma espécie de “cala a boca” acerca das matérias, mas usando do nome de uma criança morta, minha filha. Infelizmente, as pessoas não abrem a boca para falar abertamente, mas uma das principais críticas que se ouviu em Itambacuri era da relação havida entre o delegado de polícia, Dr. THIAGO e a administração pública municipal – adiministração 2008-2012 ( Henrique Luís da Mota Scofield) .
No dia 12 de maio de 2011. Estando na Escola Estadual Frei Gaspar de Módica, local de trabalho, recebi uma intimação às 10:30; reclamei do horário para os agentes Marconi Douglas Duarte e Carlos Aberto Alves pois teria que estar naquele local às 11:00. Só pude sair da escola às 10:45 pois tive que voltar para a classe, arrumar os materiais e conversar com as crianças; e ainda, fui à minha casa pegar documentos relativos ao fato e mais uma vez era uma armação, um cala a boca. Ali ele gesticulava abrindo aspas com o dedo e tentando achar um termo para me designar”. O delegado Thiago me disse que naquele dia tinha feito uma ocorrência contra mim e que aquele dia era aquela, depois outra, mais outra, vem outra, outra e chega uma hora(...), questionando: “você sabe onde você vai parar?  Esse dia foi terrível.   Pedi para ele fazer o favor de marcar um outro horário para que eu pudesse ir com advogado e ele negou. Pedi para gravar nossa conversa e ele ficou furioso. Falou de mandar me prender. Enfrentei ele e coloquei todas as questões que ele precisava ouvir e então, no final ele pegou o número do meu celular e ficou de marcar um encontro meu e sua esposa Fabiana de Oliveira que era Presidente do Conselho Municipal de Saúde para  tratarmos de assunto da saúde.  Nesse dia dia, nada foi reduzido a termo.
 No dia 04 de julho aconteceu a Conferencia Municipal de Saúde, realizada pelo Conselho Municipal de Saúde, sob a presidência da Sra Fabiana de Oliveira Santos Dutra, que é esposa do Dr. Thiago. Embora o evento tenha caráter público, “a cúpula” da Secretaria Municipal de Saúde ficou incomodada com a minha presença no local que é o prédio da Loja Maçônica, que fica localizada na esquina de onde é a Delegacia. Às 10:00 recebi uma intimação, entregue por Marconi Douglas Duarte, para estar na delegacia de polícia às 11:00, portando vários documentos acerca da morte de minha filha. Ou seja, para atender àquela intimação eu precisaria abandonar a conferência. É certo que não atendi a intimação e notei o semblante de desapontamento da Presidenta do Conselho, da Secretária de saúde e de outros que compunham a mesa na conferencia. Quando cheguei em casa,  perguntei para as minhas filhas se alguém da polícia esteve lá procurando por mim e elas disseram que não. Perguntei também a meu marido se ele havia informado a alguém de que eu estava na conferência e ele disse que não. No dia 05/07 – Marconi Douglas Duarte esteve em minha casa com outra intimação – (O Marconi Douglas é quem geralmente me entregava as intimações. Raríssimas vezes, outros agentes) Perguntei a ele como soubera que eu estava na Maçonaria, já que ele me intimou naquele lugar e ele me disse que já havia recebido ordem para ir diretamente lá, que o doutor Thiago já sabia que eu ali estava. Perguntei a ele quem esteve na delegacia, e após muita conversa, ele citou o nome de Sebastião Isaias - que era o Secretário de Administração e o representante do prefeito na conferência e “mais gente que você já sabe quem é” – falou. Passei a inquirir-lo e ele me informou que o juiz recebe o maior salário, abaixo vem o promotor de Justiça e por último vem o defensor público que recebe 12.000,00 e que a classe – delegados - quer equiparar o salário conforme os graus na carreira de delegado.  Falou que o Delegado recebia mais ou menos 4.500,00.  Neste dia – 05 de junho, novamente fui intimada cedo: às 9:15 para comparecer às 11:00.  Nesta data fui ouvida acerca da morte de sua filha.  
 Por muitas vezes senti que Dr. Thiago queria me intimidar ao encontrar-me na rua. Um dia estando próximo à praça de “Paulinho da Bicicleta”, a Sra Fabiana passou com o carro olhando para mim e não demorou muito veio o próprio Dr. THIAGO, no mesmo carro sozinho, bem devagarzinho, e fixando-me com olhar de ameaça.  Não foram poucas as vezes que o carro da polícia passava próximo à minha casa, e eu me sentia ameaçada. Agora, depois que ele foi embora de Itambacuri, não vejo o carro da polícia passando por aqui.
Como já disse, eu sempre freqüentava as reuniões do Conselho Municipal de Saúde, e em um dia em que ia ter a reunião, bem à tardinha, o carro da polícia civil passou próximo à minha  casa, tendo um policial com uma arma apontada para fora – Tive uma sensação horrível - senti muito medo e então desisti de ir à reunião. No dia seguinte, encontrei uma pessoa muito conhecida de todos daqui que me contou que foi dar uma voltinha na praça e chegando lá, viu Dr. Thiago sentado no banco próximo à Câmara Municipal; que ele aproximou-se do Dr. Thiago para puxar conversa e que então delegado falou com esta pessoa que só estava ali aguardando pra ver se eu iria comparecer à reunião e que então começou a falar mal de mim. Como este rapaz me conhece muito bem, bem como minha índole, ele me contava o fato porque entendia que havia um mal entendido e “se pudesse ajudar em alguma coisa ia ajudar”. Falou-me que  entendia que haviam “feito a cabeça” do Dr. Thiago contra minha pessoa e por isso que “a coisa estava naquele pé”.   Também, em um dia, em reunião na câmara Municipal de Itambacuri, o Dr. Thiago levantou do seu lugar, virou-se em sentido contrário à reunião e fez um sinal de que estivesse coçando a cintura, mas na realidade, ele apresentava a arma e então senti que aquilo era uma forma de ameaça e não uma coceira normal.  
Fui intimada para comparecer na Delegacia de Polícia às 9:30 do dia 21 de dezembro de 2011 e chegando à delegacia mandaram-me aguardar, depois chegaram umas senhoras e começaram a limpar a delegacia, jogando água e esfregando. Depois pediram-me para que aguardasse lá fora por causa da limpeza; Permaneci ali, achando tudo uma perda de tempo pois eu sabia que aquela  intimação era para que eu não comparecesse na inauguração da Unidade Básica de Saúde que estava acontecendo naquele exato momento. Após a limpeza, a escrivã foi ouvir-me, mas parecia não saber do que tratava o procedimento e ficou procurando uma pasta, demorando, então perguntei do que se tratava e a escrivã não soube responder. Pedi para ler o documento e a escrivã chamou o delegado Thiago e perguntou se eu podia ver o procedimento; ele negou, pegou a pasta e começou a olhar, coçou a cabeça.  A escrivã disse: “Doutor, parece que ela já foi ouvida aqui sobre isso”; Ela tomou os termos iniciais e então eu disse que não iria prestar declarações, iria fazer uso do artigo V da Constituição Federal por não saber do que se tratava. Sai da unidade policial e me dirigi para o local da inauguração do evento, que já estava terminando e à tarde, indignada com tudo aquilo publiquei o fato neste blog, sem entrar em detalhes.
 No dia 23 de dezembro de 2012 às 15:20 recebi nova intimação para estar na Delegacia de Polícia às 15:30. ( Prazo de 10 minutos!!!)Ao ver o horário, eu disse para os agentes Raimundo e Anderson, que não iria comparecer devido o tempo exíguo e que eu estava com pedreiros em casa. Raimundo disse que era para ela ir com ele e então já cheia de tudo aquilo falei com o agente que o Estado não precisava gastar gasolina comigo e, muito magoada, disse pra eles que falassem com Dr. Thiago que “eu não sou traficante, não sou agiota, não tinha em meu poder cartão de bolsa família ou de aposentado, que não participava de desmanche de carro , de bicicleta, de roubo de carga, de gado, que não havia cometido nenhum homicídio e nem era testemunha de nenhum crime”. Eles entenderam. Raimundo perguntou-me que horas os pedreiros iriam embora. Eu respondi que seria por volta das 16:30.  Raimundo ficou de falar com o delegado que eu estava com os pedreiros e então combinamos o horário de 17:00. Passados uns 10 minutos, o carro da Polícia voltou e então gritaram lá de fora para dar o recado para mim de que eu não precisava mais comparecer à delegacia naquele dia, que era para comparecer às 9:30 da segunda-feira pois iriam encerrar o expediente mais cedo.
 No dia 26 de dezembro, fui no horário marcado para a delegacia de polícia, sendo atendida, como de costume, inicialmente por Érica, depois o Dr. THIAGO ordenou que a escrivã saísse e ficou ali comigo.  Pasmem senhores!!!! Naquele dia, o Dr. THIAGO perguntou-me se eu tinha problemas rsrsrsrsr e se eu fazia uso de medicamentos controlados.  Perguntou ainda se o meu marido estava em casa e falou que ia mandar buscar meu marido. Informei a ele com muita tranqüilidade do horário dele buscar meu marido, mas ele não veio.
Nesse dia, ele parecia mais tranqüilo, aproveitei e pedi a ele para quando tivesse que intimar-me, intimasse com maior tempo, expliquei a ele que eu sou professora e trabalhava em escola com crianças de 07 a 10 anos e que já havia sido tirada do trabalho por outras intimações e que isso não era bom para mim como professora que teria que deixar as obrigações e correr para atendê-lo. Usei com ele das mesmas palavras que havia pedido a Raimundo para dizê-lo, se referindo a não ser criminosa.
Um outro fato interessante: Eu sempre postava trecho de letra de músicas ou músicas. De Geraldo Vandré, de Roberto Carlos, de José Vicente, etc. Então eu postei  Telegrama de Zeca Baleiro. O delegado me intimou e começou a dizer: “ Eu estava acessando a internet e me deparei com isso. Que significa isso??? Me disse uma porção de coisas e quando eu disse que era uma música e que sempre postava músicas que gosto, ele me dispensou, olhou nos meus olhos e pediu para eu esquecer. Impossível, não acha????
Não acreditava muito em Dr. Thiago, mas queria uma resposta do inquérito, já que eu estava passando por tudo aquilo. Então... ele me intimava e eu ia à promotoria saber se alguma coisa tinha andado. No dia 14 março de 2011 procurei a promotoria e falei com o Promotor Evandro Ventura da Silva sobre o inquérito. Ele na hora, fez o ofício para a delegacia de polícia e deu um prazo de 15 dias para resposta.
Em julho, eu procurei o Ministério Público e pedi informações sobre o inquérito, mesmo sabendo em que pé ele encontrava. Mas eu queria uma posição deste órgão.  A Promotora Mariana Cristina Diniz dos Santos havia assumido na Comarca e então passou a reiterar as requisições de informações acerca do inquérito. Porém, nenhuma resposta era dada.  No mês de setembro de 2011 estava respondendo pela Delegacia de Polícia de Itambacuri, Dr. Fábio Guilherme Barreto Sfalcin em suibstituição a licença médica de Dr. Thiago Carvalho Couri. A Promotora requisitou informações sobre o inquérito e Dr. Fábio despachou para que Larissa F. Silva Santana informasse conforme requisitado. Larissa expediu uma certidão que constava que o escrivão responsável era o servidor Mansly Braga Tameirão, o qual informou ter devidamente autuado o referido procedimento, mas que os autos encontravam no gabinete do delegado Thiago Carvalho Couri que estava afastado por motivo de licença, tendo deixado sua sala trancada.  No dia 05 de outubro o MP (Ministério público)  tornou mandar um novo ofício àquela unidade policial e a escrivã Larissa certifica  que o inquérito não se encontra no cartório, que o procedimento estava com o delegado Thiago. No dia 09 de novembro, Dr. Fábio faz um despacho pontuando todas as dificuldades daquela unidade policial, o fato dele estar respondendo pelos municípios de Jampruca, campanário, Nova Módica e então voltou o caso ( ele não pôde fazer nada mesmo) para Dr. Thiago Carvalho Couri que havia retornado ao trabalho.
PASMEM!!!! No dia 31 de Janeiro de 2012, o delegado Thiago envia o ofício 126/2012, ao Juiz de Direito da Comarca de Itambacuri dizendo que esteve de licença médica por 2 MESES e que o inquérito estava promovido a Dr. Fábio Guilherme Sfalcin desde o dia 02 de setembro de 2011 e que a escrivã Larissa F. Pereira Santana havia certificado isso ao Ministério Público e que ele Thiago Carvalho Couri estava encaminhando cópia dos autos a fim de ser instaurado inquérito policial para apuração da conduta da escrivã Larissa e do delegado substituo. É DIABÓLICO ISSO! Thiago esteve com o inquérito de 10 de setembro de 2009 até 02 de setembro de 2011 e depois quer condenar um substituto de 2 meses.
Fui notificada a comparecer à Promotoria de Justiça no dia 18 de abril de 2012 por causa do TCO que o Dr. THIAGO registrara contra mim por crime de desobediência e  lá chegando, expôs para a Promotora, Dra. Mariana Cristina Diniz dos Santos tudo o que havia passado dentro da delegacia de polícia, mas que devido a dificuldades de provas era obrigada a manter-me silente. Relatei as diversas situações pelas quais passei e que tinha conhecimento, tais como a estreita a relação entre a administração pública municipal de Itambacuri e a Delegacia de Polícia de Itambacuri. Apresentei documentos.

Nos dias 27 de abril e 09 de maio de 2012 a promotora fez outros ofícios à DEPOL requisitando o inquérito ele encaminhou e pediu dilação de prazo: 30 dias.
Nenhuma data era cumprida e nada foi feito no inquérito.
O ministério Público solicita ao juiz informações sobre os inquéritos da comarca. O escrivão judicial informa que há inúmeros inquéritos remetidos  e/ ou devolvidos à DEPOL, com prazo muito superior a 30 dias e que apesar de reiteradas cobranças, tanto ao delegado responsável quanto à corregedoria, nenhuma providência havia sido tomada.
No dia 08 de agosto de 2012 o Juiz de Direito Claúdio Schiavo Cruz determinou que certificasse ao Ministério Público acerca de busca e apreensão na Delegacia de Polícia de Itambacuri com acompanhamento da Corregedoria de Polícia Civil. A Promotora Mariana entendeu da necessidade da medida já que os “procedimentos se encontravam alheios ao controle judicial e ministerial.”

BUSCA E APREENSÃO DE INQUÉRITOS NA DELEGACIA DE POLÍCIA DE ITAMBACURI.

No dia 09 de agosto de 2012 aconteceu a busca e apreensão na delegacia de polícia de Itambacuri - foram apreendidos mais de 1000 inquéritos, sem dar andamentos, outros não apareceram: sumiram.
No dia 10 de agosto de 2012 fui informada pelo Policial Civil Marconi que o inquérito sobre a morte de minha filha estava no Fórum de Itambacuri sob a responsabilidade do Juiz de Direito. Aliás, foi este agente de polícia quem me informou acerca do cumprimento do mandado de busca e apreensão.
 No dia 15 de agosto de 2012 eu recebi, por volta das 13:00 (treze horas) em minha residência, a visita do agente de polícia Marconi Douglas Duarte que me mostrou uma sacola plástica contendo documentos; dizendo que estava naquele dia sem café da manhã, sem almoço, porque recebera cedo uma ordem a cumprir que era de intimar médicos, enfermeiros e testemunhas do caso da morte de minha filha Líllian, que a ordem fora dada pelo doutor Aurimar.  Questionei a Marconi sobre o fato da informação que ele havia me dado na sexta feira (dia 10 de agosto de 2012) de que os inquéritos naquela data estavam todos na mão do juiz, momento em que Marconi informou-me que o que ocorrera é que o Doutor (referindo-se ao delegado) havia tomado um medicamento naquela data, estava sedado e que não sabia por que, mas o inquérito que apura a morte de Líllian havia ficado num cantinho do armário que estava trancado, mas que ele nem havia entendido porque o inquérito não havia andado, que não tinha nada complicado.
 Questionei então se era somente o inquérito da minha filha que havia ficado para trás, e ele disse pra eu não fazer perguntas difíceis, perguntas que ele não podia responder, mas que a situação ia ser resolvida porque agora o caso estava com ele. Ele informou-me que “passou a manhã toda daquele dia (15/08) digitando as diligências e disse pra mim que não levasse nada para o fórum porque isso não era bom pra mim, porque a questão não era só o doutor, mas qualquer coisa que eu fizesse eu estaria mexendo com a corporação toda, que é muita gente”. Ele mostrou para mim algumas das intimações e observei que estas estavam assinadas por Dr. Thiago Carvalho Couri com data de 08 de agosto de 2012, ou seja, digitadas no dia 15, mas com data retroativa, foi o que pôde extrair do que estava acontecendo. Senti naquele dia, mais uma vez, ameaçada, como em outras ocasiões, ainda que de forma velada. Ajoelhei, fiz uma oração e fui ao Fórum de Itambacuri informar à Promotora do que acabara de acontecer e pedir para esquecer essa questão porque a morte de sua filha em si, já trazia sofrimento. A Promotora só se limitou a pedir-me que deixasse cópia da intimação lá depois. (OBS: neste dia estava acontecendo uma audiência em que Dr. Thiago carvalho Couri era acusado de abuso de autoridade – veremos na matéria Tentáculo 2 e um fato curioso é que lá me deparei com Dr. Rodrigo Colen que era advogado de Dr. Thiago e havia me oferecido para acompanhar o “caso do inquérito de minha filha. Dr. Rodrigo conheceu cópias do documento, me disse que parecia um caso de engavetamento. Detalhe: No núcleo de Prática Jurídica da UNIPAC. Ele era meu professor. Ofereceu-me os serviços em sala de aula. Meus colegas de sala sabiam, acreditavam nele, ficaram esperançosos com ele me acompanhando.Eu passei várias informações para ele. Ético, não??? Hoje ele é Delegado de Polícia em Teófilo Otoni)
Quando cheguei em casa, vi que meu dia não estava perdido. Recebi a notícia de que Dr. Thiago, antes da audiência, havia passado por uma busca pessoal. ( Tentáculo 5- mais detalhe)
 De todos os acontecimentos referentes ao inquérito policial  118/2009,  considero que o que faltou mesmo foi um cuidado maior por parte dos investigadores e do delegado de polícia na apuração da morte de minha filha e que ao invés de fazer seus procedimentos tentavam usar de intimidações para que eu ficasse calada acerca da saúde pública. Na verdade, eu já não agüentava mais esta situação de não poder me manifestar, “se você falar isso... olha... não é só..., se publicar isso, olha lá...”
No dia 16 de agosto de 2012, eu dirigi-me à delegacia de polícia com o intuito de conversar com o Sr. Marconi Douglas Duarte e pedir-lhe que não “corresse” com o inquérito 118/2009, já que estava na mão dele, pois aquilo que não fora feito em 03 anos não precisava ser feito às pressas, em dois dias - lembrando que nem as diligencias relativamente fáceis não haviam sido realizadas pela Delegacia de Polícia naquele prazo. Até agora não entendi onde havia dificuldade em se ouvir os populares Sr. João, Vander Magalhães, Vânia Dutra - esta trabalhava na Casa da Cultura, órgão bem próximo à delegacia de polícia, os médicos que eram todos conhecidos e trabalhavam na cidade, ou seja, todos muito próximos. Naquele dia, eu fui atendida por outro Delegado de Polícia, não sei dizer o nome, mas que me foi apresentado como corregedor de polícia.  Ele se mostrou preocupado com o nome da instituição e garantiu para mim que assim que o inquérito voltasse para a delegacia ele iria ser apurado e que inclusive, iria pedir a exumação do corpo. Informei a ele que a demora na solução do caso tinha prejudicado as investigações e que o coveiro do cemitério já tinha informado à família que a ossada da criança fora retirada de onde estava devido a necessidade de enterrar outra pessoa e que o primeiro médico que atendeu a criança já havia falecido em virtude acidente de trânsito e que eu considerava que teria sido importante o depoimento desse médico para realmente falar a respeito do estado de saúde de minha filha quando do primeiro atendimento. ( Até porque fiquei sabendo que o Hospital fez uma reunião conjunta para discutir sobre os depoimentos na Delegacia de Polícia.)
Observação: Na hora em que falei com a promotora que estavam intimando as pessoas à pressas, para serem ouvidas naquela tarde; ela não me deu muita confiança, limitou-se a pedir cópia de intimação, jogou o cabelo pra trás. Eu senti uma necessidade enorme de segurança. Liguei para a Rádio Imigrantes de Teófilo Otoni contei a situação e pedi que me acompanhassem na delegacia. Liguei para a Record e nenhuma emissora  compareceu. Acho que não acreditaram na minha história. Na realidade eu só queria que a justiça (promotoria e delegacia) soubessem que eu não ia mais segurar o que estava acontecendo.  Pensei que a promotora não tivesse se importado com o que havia falado para ela. Se a imprensa tivesse vindo, ela ia pegar um flagrante bacana. Eu tive que publicar no meu bloguinho.
 A perspicácia da Promotora.
No dia 15 de agosto a Promotora Mariana Cristina Diniz dos Santos passou às mãos do Juiz de Direito uma manifestação por realização de nova busca e apreensão em todos os cômodos e locais da DEPOL, utilizando, se fosse o caso, a força necessária para fazer arrombamentos para acesso a armários, cofres, etc.E, se possível documentasse através de fotos. É isso que leva a gente ainda acreditar no direito.
Depois disso, no dia 29 de agosto, a promotora fez outra manifestação atestando que ainda existiam inquéritos não localizados durante as últimas buscas, sem qualquer justificativa para a situação e que manifestou por um ofício conjunto do Poder Judiciário e Ministério Público ao chefe de polícia Civil do Estado de Minas Gerais, ao corregedor Geral de Polícia Civil do Estado de Minas Gerais e ao Secretário de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais.
A partir desta data comecei a perceber que estava sendo seguida e então no dia 30 de setembro fui à Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais e prestei declarações sobre o que estava acontecendo.
No dia 26 de Outubro de 2012 a Corregedoria de Polícia Civil de Belo Horizonte veio a Itambacuri, na pessoa de Dr. Luis Flávio Cortat  e Suzana C. S. Rocha ( escrivã) que além de me ouvirem, fizeram a oitiva também de outras pessoas de Itambacuri: juiz, promotoras, advogado, e pessoas que ainda que não ligadas ao fato descrito, mas que passaram por outras situações semelhantes pelo delegado Thiago Carvalho Couri.
Até a presente data não chegou a mim a conclusão da oitiva, também o inquérito, como já dito anteriormente, não prosseguiu.
De tudo, só me resta a lembrança de um delegado insensível, frio, calculista, transgressor das regras. Capaz de usar, inclusive o nome de criança falecida e do cargo que lhe foi instituído pelo Estado de Minas Gerais apenas para satisfazer seus próprios interesses.


TENTÁCULO 2 – CAÇA A ODONTÓLOGOS 
                                       CASO KARINE

No ano de 2010 a administração púbica de Itambacuri realizou concurso público. Para o cargo de odontólogo PSF só haviam 7 (sete) vagas. De Itambacuri, dentro das vagas só passaram Gustavo Bastos Lopes e Vitor Abu Kamel. Fabiana Dutra de Oliveira Teixeira, esposa do delegado, ficou no 17º lugar. Com a posse do pessoal sabe-se os “aliados” do prefeito ficaram de fora. Então, a esposa do delegado, que recebera o cargo de coordenadora da saúde bucal, juntamente com a secretária de saúde começou um tempo de perseguição aos odontólogos de fora. Tem uma dentista ( por enquanto não vou citar o nome dela) que não agüentou a pressão, entrou em depressão e pediu demissão. Outro esteve para abandonar o cargo. Como assim?  Assim... “eles vão saindo e os nossos vão encaixando... “
Com isso... Passaram também a perseguir o técnico em prótese dentária Marcos. “Quando percebeu que sua esposa não conseguia prejudicar o Marcos pelo veio municipal, o delegado começou a utilizar da máquina pública para perseguir o Marcos.”abriu um inquérito policial por exercício ilegal da profissão, determinou sua prisão em flagrante sem que houvesse flagrante.
Fabiana Dutra de Oliveira Teixeira – esposa do delegado – lacrou o estabelecimento. Com que mesmo? Fita adesiva escolar!
E não achando isso o suficiente, a esposa do Marcos, a psicóloga Karine Silva Vieira Coutinho Bruno foi surpreendida em uma loja de roupas pelo senhor Halbert de Matos que a mando do delegado alegou que ela estava praticando exercício ilegal da profissão. Karine Coutinho foi conduzida coercitivamente à Delegacia de Polícia Civil de Itambacuri, por determinação da autoridade policial Thiago Carvalho Couri que pediu apoio da Polícia Militar.
A abordagem foi uma espécie de “busca ao bandido”. A máquina administrativa do Estado: as duas polícias (Civil e Militar).
Ao chegar na repartição policial, o delegado pegou o celular da Karine Vieira Coutinho e acusou-a de querer gravar a conversa. Este celular ficou no poder da polícia por muito tempo, ainda que com ordem judicial para que se fizesse a devolução do aparelho.
No dia da abordagem, o delegado Thiago fez também com que Karine passasse por uma situação humilhante de vexame e constrangimento. (Nem é bom adentrar no ocorrido pelo fato da perversidade e covardia da autoridade policial)
O abuso seria mais uma coincidência? Para mim, era parte do casamento do governo Henrique Scofiel e Chefe de Polícia de Itambacuri.
Karine Coutinho representou contra o delegado Thiago Carvalho Couri por crime de abuso de autoridade e ainda, ato ilícito contido na Lei Orgânica da Polícia Civil.
No dia 15 de agosto de 2012, quando da audiência, o delegado Thiago Carvalho Couri foi submetido a uma busca pessoal. pelos policiais militares Hildes Roberto dos Santos Koch, Marcelo Juliano Bruck e Marcondes dos Reis Silva a mando do Juiz Claudio Schiavo Cruz.
Nesta data, o delegado apresentou um atestado médico.
Nova audiência foi marcada para o dia 12 de março de 2013. Antes da data prevista, a pedido do réu e de seus procuradores Dr. Rodrigo Marcques Colen e Dr. Rodrigo Célio Teixeira, aconteceu aos 31 de janeiro de 2013 a audiência onde os advogados pediram a impugnação geral da denúncia. O Ministério Público, porém reiterou a proposta. A Juíza Dra. Juliana Mendes Pedrosa decidiu pelo recebimento da denúncia. O réu e advogados aceitaram a proposta ministerial e o feito foi suspenso por 2(dois) anos com as seguintes condições:
1-     Dr. Thiago Carvalho Couri terá que comparecer ao Juízo, bimestralmente para prestar contas de suas atividades.
2-     O delegado Thiago não pode ausentar da Comarca de sua residência, por mais de oito dias, sem autorização judicial. A exceção fica em caso de férias ou a trabalho, devidamente documentadas e apresentadas posteriormente em juízo;
3-     O delegado encontra-se ainda proibido de freqüentar bares, boates, casa de tolerância, espetáculos, festas públicas e lugares afins e proibido também de não se embriagar;
4-     Além disso, o delegado Thiago Carvalho Couri se obrigou a fazer a doação de R$5. 000,00 ( cinco mil reais) em 07 parcelas, a partir de fevereiro de 2013, até o dia 10 de cada mês para o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescenete de Itambacuri, devendo comprovar os pagamentos. ( OBS: Esta foi a parte que eu amei!!!! As Crianças em situação de vulnerabilidade agradecem! )


TENTÁCULO 3 - O MANIFESTO DOS DELEGADOS

Em decorrência da Busca pessoal sofrida pelo Delegado de Polícia Thiago Carvalho Couri outros delegados da 1ª Delegacia Regional de Teófilo Otoni – 15º departamento – fizeram e assinaram um manifesto de apoio a ele e exprimiram a indignação com o Juiz de Direito Dr. Claúdio Schiavo Cruz.
O documento descreve dentre outras exposições que a Polícia Civil não se curvará ... contra a dignidade de um servidor íntegro e compromissado como o Dr. Thiago Carvalho Couri,... cuja honestidade inquestionável os autoriza a inseri-lo na coluna de homens de bem.
Quando tive acesso ao documento me reportei a tudo que o delegado Thiago me fez passar e fiquei me questionando: È este tipo de pessoa que a Polícia Civil do Estado de Minas Gerais considera homem de bem???
O que os delegados manifestantes não sabiam ou se sabiam ignoraram é que o delegado Thiago não foi honesto nem com a corporação e o sindicato da classe da polícia civil (SINDIPOL).  Por diversas vezes ele se mostrou desonesto com a corporação quando deixava de exercer suas funções e passava a perseguir gente do povo. Ele em muito deixou de prezar pelos bons serviços que a Polícia Civil prega. Inclusive, vale relembrar que ele me intimou no dia 12 de maio de 2011, dia D da greve da Polícia Civil – data em que ao me apresentar na Delegacia de Polícia de Itambacuri, estava estampado um Baner da greve e durante a paralisação era para manter só serviços essenciais, como flagrantes, prisão, remoção de cadáver e alvarás de soltura. O homem honesto desrespeitava sobremaneira a decisão do Sindicato da Classe para satisfazer os caprichos de uma administração pública irresponsável e o pior, usando o nome de uma criança falecida. Contudo, se procurarem dentro do inquérito pra ver se tem cópia da intimação, não irão encontrar.
Um chefe de polícia que para isentar-se de sua responsabilidade pede para abrir inquérito contra outro chefe: Dr. Fábio Guilherme B Sfalcin e uma escrivã: Larissa Santana é homem a ser seguido????
Acredito que igual a ele, tenha minoria dentro da corporação e um manifesto apontando este homem como exemplo a ser seguido é dizer para os bons delegados e profissionais: seja desonesto! É encorajá-lo a reincidir.
 Uma autoridade policial insensível, perversa, impiedosa, desprovida de sentimento, incapaz de considerar e respeitar um caso de morte, exercendo uma violação de direitos é uma pessoa honesta??? É este tipo de homem a quem devemos seguir? É este tipo de Homem que a polícia Civil do Estado de Minas Gerais coroa como honesto?
Prefiro pensar que o manifesto foi feito por homens sérios que não sabem do alto risco que este delegado é para a corporação. Caso contrário, não poderei acreditar nesta instituição. E eu quero acreditar.


TENTÁCULO 4 – O PRÊMIO POR PRODUTIVIDADE

Anteriormente, no meio da esculhambação provocada por Dr. Thiago Carvalho Couri, o Jornal Tribuna do Mucuri no dia 04 de julho de 2012, publicou a matéria “ Delegacia De Polícia Civil De Itambacuri Ganha Prêmio Por Maior Produtividade Em 2011.”
A matéria diz que a população itambacuriense convivia com momentos de paz e segurança e que um dos responsáveis era o delegado Dr. Thiago Carvalho Couri e sua equipe de policiais civis, que em função disso, a superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças da Instituição fazia a premiação pela maior produtividade em 2011.
Ocorre que apesar de reiteradas cobranças mensais tanto ao delegado, quanto à corregedoria da Polícia Civil, acerca de inquéritos parados na DEPOL de Itambacuri, nenhuma providência fora tomada.  Chegou um dia, então, que o Ministério Público teve que representar, já que era de praxe o descumprimento por parte do delegado em determinações judiciais e ministeriais.
O certo é que para a realização da segunda busca e apreensão ocorrida em 16 de agosto de 2012 o Ministério Público manifestou pela busca e apreensão em todos os cômodos e locais da DEPOL, mesmo aqueles de acesso restrito, ainda que utilizando da força necessária, inclusive com arrombamentos para acesso aos armários, cofres, etc.
E mais uma vez, nesta segunda busca foram apreendidos vários inquéritos sem dar andamento, parados, extraviados. Só nesta segunda busca, o inquérito para apurar a morte de minha filha apareceu. Onde estava????
Interessante é que em meio a tanto asco, o delegado Thiago recebe homenagem. 
Como eu sempre digo: Um brejo para o sapo!!!!
 Para mim, a matéria jornalística apresentou como uma espécie de que "está tudo bem sociedade!" Sendo que a homenagem denota, a meu ver, a falta de critério, decomposição, putrefação, depravação, desmoralização e enfraquecimento do órgão polícia civil.
Quero pensar que foi uma erro de material. Nada mais!

TENTÁCULO 5 – O INQUÉRITO POLICIAL EM DESFAVOR DO JUIZ DE DIREITO

Foi instaurado um procedimento investigatório pelo delegado da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Teófilo Otoni, por determinação do delegado regional de polícia, tendo como suposta vítima Dr. Thiago Carvalho Couri que alegou ter sido submetido à busca por policiais, a mando do juiz Claúdio Schiavo Cruz e que este fato lhe causou constrangimento e humilhação.
Não sei por que, mas foi ouvido o investigador de polícia Marconi Douglas Duarte Sousa, que não presenciou o fato, mas relatou o fato por ouvir dizer.
O advogado de Dr. Thiago, Dr Rodrigo Marques Colen, confirmou a busca feita pelos policiais em seu cliente e disse que ele havia declarado aos militares que estava desarmado.
Os advogados do juiz Dr. Cláudio Schiavo Cruz alegaram que sobre o fato, já existia uma manifestação do Procurador Geral de Justiça, pelo arquivamento.
Os procuradores do juiz alegaram também que Dr. Thiago já respondia a processos por crime de abuso de autoridade, improbidade administrativa e que por motivo da busca e apreensão determinada pelo magistrado, a requerimento do Ministério Público, o delegado passou a investigar o magistrado, sem autorização do Órgão Especial.
Vale lembrar que Magistrado, tem foro especial e para que houvesse a investigação seria necessária uma autorização da Corte Especial de Justiça. (A falta da autorização foi só mais uma prova do quão abusado é este delegado.)
Também, a Procuradoria havia entendido que a busca a que fora submetido o delegado era justificada, uma vez que se deu quando o juiz encontrava-se no exercício pleno de seu poder de policia como Diretor do Foro
Sendo que, a intenção do juiz era proteger a incolumidade física de todos, principalmente das autoridades cujos gabinetes localizavam no Fórum, e lá não há as condições mínimas de segurança, não há detectores de metais e também, a busca visava a resguardar as vítimas do abuso de autoridade que estavam estavam na audiência daquele dia, evitando que elas sentissem intimidadas na presença do réu armado.
Também, o réu – o delegado Dr. Thiago carvalho Couri estava apresentando um quadro de instabilidade emocional.

O Juiz Dr. Claúdio Schiavo Cruz havia agido com prudência e sua conduta não resguardava nenhuma ilegalidade, por isso, a Corte Especial entendeu que era desnecessário o procedimento para investigar o Juiz de Direito da Comarca de Itambacuri ( Claúdio Schiavo Cruz) e determinaram o arquivamento do inquérito.
Quanto aos policiais que procederam a busca, "estes seguiram orientações do Juiz de Direito e não apresenta qualquer irregularidade; pois nem o Juiz nem o delegado estão acima da lei, sendo possível a busca e apreensão em qualquer pessoa ou autoridade."
Particularmente, eu que sofri muitos abusos por parte do delegado, também fiquei contente com a revista do delegado. Não pelo fato da revista em si, mas por ele ter a oportunidade de sentir na pele o que muitos de nós passamos em suas mãos e da chance dele se redimir.


TENTÁCULO 6 – AS TRANSFERENCIAS DO DELEGADO

É por estas e outras questões expostas (casos de abusos e muitos em Itambacuri sabem que existe inquérito paralelo fora de Itambacuri para apurar fatos de Itambacuri) fizeram com que o delegado Thiago Carvalho Couri se encontrasse com sua imagem bastante desgastada perante nosso povo. Então, ele foi removido “ex-offício” para o município de Novo Cruzeiro no dia 30 de agosto de 2012.
Na época, considerei a transferência um verdadeiro presente de Grego enviado àquele povo: O Cavalo de Tróia.
Via naquele delegado alguém digno de tratamento diferenciado. Um Chefe de polícia que a Polícia Civil do Estado de Minas Gerais devia lançar um olhar especial. Alguém que o Governo precisava investir mais. Com capacitação, melhores condições de trabalho e melhor salário para não ficar a mercê da presa de políticos que ele próprio deveria mandar para a prisão.
Eu, que particularmente vivi o que não devia dentro de um local onde eu deveria supostamente buscar meus direitos, ser protegida dos bandidos, sabia que o estratagema de sua transferência não era algo bom. Na verdade, transferiram um grande problema,  quando deviam tratar o problema. O Estado de Minas peca aqui. Nunca trata o problema: a falta de estrutura (insumos materiais e recursos humanos), melhores salários) Mas não é porque eu sou professora e tenho o pior salário de Minas Gerais que vou usar artifícios danosos contra meus clientes- alunos. Aliás, tem gente que o problema dele não é dinheiro é índole. Também não é onde estejam: É índole!                                          
Ter um delegado deste tipo, para mim, seria um desrespeito com nós que pagamos o salário dele. Com o povo! Um enorme desrespeito!
O delegado Thiago não ficou muito tempo na Terra do Festival da Cachaça. No dia 12 de janeiro de 2013 foi publicada sua designação – a pedido – para prestar serviços na Delegacia de Polícia Civil de Além Paraíba.
Que Deus abençoe o povo das bandas de lá!


TENTACULO 7: REÚS: ESTADO DE MINAS GERAIS E THIAGO CARVALHO COURI. AUTORES: TIAGO DOS SANTOS LEMOS E FRANKLIN LEMOS DA COSTA.
 Impossível lembrar do Delegado Thiago Carvalho Couri, sem levar em conta o prejuízo que ele tem dado a administração pública Estadual em função de seus atos. Tiago Dos Santos Lemos e Franklin Lemos da Costa também entraram com processo contra o Estado e o delegado Thiago Carvalho Couri. Trata-se de assunto administrativo e outras matérias de Direito Público. Eles alegaram responsabilidade da administração pública e pediram Indenização.

TENTÁCULO 8 – AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
 Na data de 27 de julho de 2012, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, protocolou ação de improbidade administrativa em desfavor de Dr. Thiago carvalho Couri. A ação corre na Vara Cível de Itambacuri. São advogados de Dr. Thiago, nesta ação, os advogados Marcelo Vieira Gonçalves e Suzana Dias Gonçalves. 

                                        Conclusão
Se alguém quer entender por que tanta exposição... Ou se não tenho medo da morte...
Durante todo este tempo não via o “Estado Polícia” disposto a corrigir aquele que errou. Vi pretextos...títulos... desculpas... transferência... Nada de correções das injustiças... 
 Tentei buscar a lógica para tudo isso. Percebi que os atos, as condutas envolvia sempre um corrupto e um corruptor e em todo o emaranhado a administração pública.
Penso... todo agente público onde quer que esteja é um reflexo do Estado.
O Estado negou o atendimento a uma criança quando no 28 de dezembro esta mãe encontrou o Hospital Tristão da Cunha ( Credenciado pelo IPSEMG à época fechado, quando tinha um convênio de hum milhão e trezentos mil reais, fora os recursos do SUS se comprometendo a atender aos sábados, domingos e feriados.) Esta e tantas outras omissões tem que ser escondidas.
O Estado negou atendimento quando a criança foi atendida no outro hospital em um dia e no outro, o estado de saúde da criança foi piorando e nenhum médico colocou os pés naquele lugar, fazendo com que aquela criança falecesse em meio a tanto sofrimento. ( Psiu!!!! Calada!!!!)
O Estado negou melhorias no atendimento médico quando a mãe denunciou a falta de médicos nos plantões, o elevado número de mortes por septicemia em Itambacuri.( Cale-se! Há recursos para isso e ... ninguem precisa saber)
O Estado negou uma investigação imparcial e ainda, usou de um órgão onde supostamente deveria investigar os casos de violação de direitos para violar os direitos de liberdade de expressão da mãe e o pior, mexendo com o mais forte dos seus sentimentos: A perda de uma filha. ( ....)
O Estado negou a esta mãe um acompanhamento psicológico quando os médicos a disseram que ela precisava fazê-lo para conseguir conviver com o que estava acontecendo.(... )
O Estado...
O Estado fortaleceu esta mãe.
Foi pela pressão e humilhação imposta por ele que ela criou este blog.  PELO DIREITO Á VERDADE!!!!



Obs: Se alguém desejar obter cópia dos documentos de prova dos fatos aqui narrados favor solicitar à blogueira, enquanto eles não forem publicados. 










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