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Homenagem especial às mulheres que trabalharam no Inquérito Policial 189.340



No dia 09 de abril de 2013 , postamos no nosso sítio  http://itambacuriemfoco.blogspot.com.br/2013/04/caso-de-policia-delegado-thiago.html a matéria Caso de polícia: Delegado Thiago Carvalho Couri, contando a saga que a blogueira passou dentro da delegacia de polícia de Itambacuri. Conta que deste órgão recebia muitas intimações como se fosse para apurar a morte de sua filha; mas as arbitrárias intimações ocorriam em razão da troca de favores entre os cargos da polícia Civil e da saúde de Itambacuri, na gestão do ex-prefeito Henrique Scofield. 

Enquanto assinavam pela Secretaria de Saúde a sra Daniela de Cássia D´Ávila Teixeira Tudéia (que era a Secretária) e a Sra Fabiana de Oliveira Dutra Teixeira (esposa do delegado Thiago que era dentista contratada pelo município, presidente do Conselho Municipal de saúde, coordenadora da saúde bucal e ainda recebia pela vigilância sanitária.), a blogueira recebeu mandados de intimação expedidos em seu desfavor assinados pelo Delegado Thiago e a sra. Moaniza D´Ávila Teixeira que é irmã da secretária de saúde Daniela D’Ávila. Havia uma espécie de nepotismo cruzado. As intimações era uma espécie de cala a boca, quando na realidade o delegado tinha apurações a fazer a respeito da morte da filha da blogueira. Ali ela passava toda sorte de tortura psicológica.            
 A cada intimação usando da criança morta o delegado fazia com que esta mãe "desenterrasse" a filha e a "enterrasse", não permitindo que ela vivesse o luto.Em razão disso, ela passou a viver uma guerra psicológica não por medo de bandidos, mas medo da polícia que de forma insidiosa e perversa a intimava à delegacia de polícia para satisfazer uma administração pública irresponsável.

         Além disso, a blogueira foi obrigada a aceitar uma transação em um processo em um inquérito falho desde o nascedouro. As vítimas eram Walter Geraldo da Conceição Scofield e Maria Aparecida da Mota Scofield. A aceitação se deu ao fato da blogueira não encontrar advogado que pegasse o caso porque envolvia os pais do prefeito e o delegado. Ainda que as prestações de contas rezam que os médicos  receberam duas vezes pelo mesmo mês de serviços prestados. Sendo que a blogueira foi absolvida na esfera Cível pelo mesmo fato. Esta mulher foi rotulada de doida. Prestou serviços na Fazenda Santa Maria junto com outras pessoas que haviam praticado crimes. 

Quando a situação se tornou insustentável e de forma autoritária era retirada de sua casa e do trabalho para atender de forma abusada os caprichos de um delegado que servia a uma administração pública, como se ela fosse uma bandida só para não revelar os segredos da má administração da saúde do seu município, ela denunciou os fatos junto ao Ministério Público e à Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa. 
Prestou depoimento junto à Corregedoria de Polícia. 
O resultado da apuração durou mais de um ano e no ano passado saiu o relatório.
A blogueira não quis publicar o resultado. 
Ocorre que muitos dos que participaram deste período da ditadura fraudando documentos, perseguindo-a, sua família e todos aqueles que manifestavam contra seus ideais ( vale lembrar a perseguição aos odontólogos, a enfermeiros e agentes de saúde pública) continua a querer impor a repressão na liberdade de expressão e no direito de informação.
Por mais que alguns tentem ignorar este período da história de Itambacuri, sempre que necessário, este blog estará abrindo os arquivos da ditadura. Era Henrique Luis da Mota Scofield, tempo em que buscavam todo a custo cercar a liberdade de expressão. 
É por esta razão que hoje, dia internacional da mulher,  informamos a todos que o que aconteceu com esta blogueira foi investigado pela Corregedoria de Polícia de Belo Horizonte e que o blog, hoje, além de homenagear todas as mulheres, rende homenagens especiais àquelas que não mediram esforços para a apuração dos fatos. São Elas: Dra Mariana Cristina Diniz dos Santos, Dra Graziela Gonçalves Rodrigues e demais mulheres que trabalharam ainda que na invisibilidade acompanhando o caso de Belo Horizonte como o pessoal da Curadoria dos Direitos Humanos ( Procuradoria de Justiça em Belo Horizonte) e R.S.C.S.R da Corregedoria que trabalhou diretamente na apuração do caso.

Abaixo seguem trechos do documento.
Não o postaremos na íntegra porque além de grande já existem ações correndo em razão deste fato que requer o devido resguardo.







A todas as mulheres, nossos parabéns!
Deixando a modéstia de lado, a mim também! Não é todo dia que uma mulher é colocada ao lado de Mandela e Joaquim. (Vítimas da repressão imposta pelo Estado.)






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